Arte da Respiração*
"O que busco não é a felicidade mas o contacto. Olhar melhor, saborear pausadamente o bocado que me cabe e abrir as portas do meu corpo ao outro de mim aparentemente exilado. Não é do amor que falo, tão pouco de dádiva mas apenas de abrir-me e deixar entrar o ar e derramar-me no chão obscuro que tudo envolve."
Olhem a sério, e saboreiem devagar.
O amor, esse flui naturalmente... mas só depois.
*Casimiro de Brito
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Acerca de mim
- Magal
- "Não pedi para participar neste comércio do Ser, ninguém pode pedir nada às suas origens e não tenho mais do que uma importância mínima no comportamento do todo. E no entanto! A guerra dos Ser e implacável e estou dentro dela, nas suas múltiplas combinações do mundo e em cada uma delas o meu peso faz oscilar a balança para um lado ou para o outro e seja invisível ou não a carícia ou o golpe que me sai da mão sempre será transformação do todo que, queira ou não, sou." Casimiro de Brito
10 comentários:
É mesmo uma Arte... Uma arte que requer disciplina para ensinar o olhar. Depois... tudo se torna inato e entranhado na pele, nas células! ;-)
Linda Cláudia,
A janelinha desta arte estava lá, entreaberta, mas foste tu que disseste: "Está um bocado escuro cá dentro. Posso abrir?"
Os meus olhos estão ainda a habituar-se à luz...;)
O contacto é algo muito latino...E eu, como emigrante, experimento muito a aversão ao contacto. Porque pura e simplesmente as pessoas não se tocam. O que não tem sentido nenhum em países mais frios...o contacto cria calor.
Por isso é com cada vez mais gosto que eu toco, contacto, rosso, esfrego, encosto, pressiono...e não vou parar.
Beijo na testa para a Bruxa
Padrinho,
Isso! Não pares! E depois aproveita e contacta também com o resto: um cheiro, uma pedra, uma núvem, um sabor, um pássaro... enfia as mãos na terra, e respira com o Todo!
Dou a testa a beijar, e abraço-te. :)
Quantas vezes, no entanto, nos permitimos parar?... Como é bom desvelar o sonho que vivemos e pô-lo todo à nossa frente estendido ao Sol, não?
Que somos nós senão a brisa suave que sopra desatenta por entre as carícias alegres e tristes do mundo? Sintamos, convém estar atentos... Afinal a cada instante tornamo-nos diferentes, a cada sopro deixamos de ver como vimos...
Gostei muito do blog. Continua, eu vou dando uma espreitadela.
Pedro, do filme.
Pedro,
Grande surpresa! Admito que não achei que fosses conseguir memorizar o endereço... ainda bem que falhei!
"Afinal a cada instante tornamo-nos diferentes, a cada sopro deixamos de ver como vimos..."
Lindo! É exactamente isso. Quero estar atenta! Quero sentir-me, a cada instante. E cada vez mais... As possibilidades são infinitas!
Beijinho. Ainda bem que gostaste, assim pode ser que voltes. :)
queremos mais posts!!!
Linda pianista,
sabes bem que alguns imprevistos têm surgido. mas ainda bem! Garanto que já estou a pensar no próximo.
Beijinhos amorosos!
Ps: que bom saber que estás atenta! :)
Atenta,SEMRE!!
bjs
A pp sou eu..
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